segunda-feira, 16 de junho de 2014

A culpa é do Champanhe que engarrafou estrelas

Hoje finalmente fui assistir ao tão comentado ACEDE, li o livro e o que achei está em algum post antigo meu,não preciso repetir... Vamos seguir para o filme...

Partindo do pressuposto que temos que sentir a realidade dos fatos posso dizer que a escolha dos atores e seus papéis foi de uma sabedoria sublime...

Acreditei que do primeiro segundo até as letras de fim aparecerem eu iria chorar inconsolável, MAS, apesar de ter chorado MUITO antes da maioria das pessoas que me contaram sobre suas emoções não chorei o que imaginei chorar...

Minhas lágrimas apareceram no momento em que a mãe pede perdão por não ter dinheiro suficiente para levar a filha para Amsterdã... Putz! Ali pra mim foi um dos momentos mais emocionantes do filme inteiro e a Laura Dern (atriz que interpretou a mãe da Hazel) foi impecável...

Indo contra todos telespectadores, me apaixonei pelo Peter, isso mesmo, pelo Peter, mas não pela sua falta de sensibilidade,mas pela transparência de suas emoções ao despejar em Hazel todas as frustrações e culpas pela super proteção que teve com a filha... O ator me lembrou o inimigo de um de nossos superheróis, mas deu pra superar...

O que realmente me incomoda não estava na grande tela, mas bem perto de mim... Uma turma de adolescentes inconseqüentes e cheios de mimos entram para assistir, bem era o que parecia, mas quando as cenas mais importantes e sérias que tratavam com uma delicadeza e um cuidado fantásticos o doente terminal apareciam eles faziam piadinhas, risadinhas, e comentários que até mesmo uma pessoa que não esteja doente se sentiria humilhado e sem valor... Foi de uma decepção imensurável...

O balanço final foi que assim como a Hazel em Uma Aflição Imperial, eu fiquei,esperando acontecimentos do livro que particularmente julgava necessários...

Mesmo assim, o filme é um dos poucos baseados em livros que ficou tão fiel...

Até a próxima

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