segunda-feira, 25 de julho de 2011

UMA VEZ EU OUVI...

Você vai dizer:

- Lá vem ela novamente com essa história de: “Quando eu era mais jovem, ou pequena, aconteceu isso ou aquilo”.

Mas realmente... Hoje cheguei a um importante gancho de pensamento que quero dividir com vocês. Acredito que entendi o porquê do Mal de Alzheimer apaga da memória mais recente para a mais tardia. A memória tardia identifica quem nos tornamos, enquanto que a memória recente identifica as pessoas a quem ajudamos a tornar. Então de hoje em diante, sempre me ouvirão falar do meu passado quando eu iniciar meus textos, pois foi nele que aprendi a ser a mulher que sou hoje, sem tirar nem pôr.

Partindo desse pressuposto, certa vez quando criança, ouvi uma amiga de minha mãe conversar com ela enquanto chorava no sofá da sala de minha casa. Ela parecia sofrer muito com tudo que estava a lhe acontecer. Bem, não faço a menor ideia da idade que eu tinha naquela época, mas sei que eu era pequenina, pois me deixaram ficar na sala com a certeza de que eu nada entenderia e muito menos escreveria sobre isso quando um dia me tornasse jornalista.

Elas falavam sobre várias coisas dentre elas, fidelidade, traição, ciúmes, confiança, respeito e que tudo finalizou em AMOR. Particularmente vou mesclar o que ouvi naquela época com o que penso, ouço e vivo no cotidiano dessas palavras e sentimentos.

Em um seriado de TV norte-americano ouvi que o ciúme é um simpático e sedutor monstro de olhos verdes, jamais duvidem disso, pois eu a toda poderosa confiança em pessoa me peguei roxa de ciúmes dia desses, mas ter ciúmes não é grande coisa, o que você fará com ele é que pode ser ou não. É aí que surge a confiança seu excesso, assim como o ciúme, pode ser prejudicial, mas sem ela nenhuma relação caminha, afinal com quem é o seu compromisso? A quem você deve respeitar? Ao cometer a traição contra seu parceiro ou parceira você estará traindo a si próprio, pois ninguém foi com uma arma em punhos obriga-lo(a) a comprometer-se com o outro, ao contrário de séculos atrás, não foram prometidos antes de nascer, vocês se escolheram, e escolheram comprometer-se um com o outro por AMOR, façam valer tudo o que sentem e tenham uma vida plena desse sentimento criado para fazer as pessoas felizes e jamais sofredoras e escravas umas das outras, infelizes, agarradas ao medo da solidão.

E principalmente no momento em que uma das partes sentir que o sentimento tornou-se menos que amor, tenha no mínimo fidelidade a pessoa a quem amou e que pode ainda te amar muito, pois ninguém nesse mundo merece receber menos do que dá nessa vida.

Naquela manhã o que houvi de minha mãe para a amiga foi:

- Você tem certeza de que ele está te enganando ou você o ama tanto e ele não demonstra te amar na mesma proporção e você começou a imaginar coisas? (claro que não lembro bem as palavras... sorry!).

E ela falou chorando:
- Não sei!?!
- Ele simplesmente não diz que me ama mais quando eu digo EU TE AMO!

Querem saber o final dessa história???????

Ela chegou em casa e conversou com ele...
Não vou falar quantos anos exatos de casados eles completaram porque ficará fácil para quem me conhece, mas eles têm muitos filhos lindos, alguns netinhos e netinhas e são muito felizes e o melhor e voltou a dizer EU TE AMO sempre que sente vontade, sem o mínimo receio de ser repetitivo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

ATÉ QUANDO !?!

A que ponto chegou à violência e os crimes nesse país? Quando um delegado de polícia que já viu desfechos de crimes aterrorizantes, embarga a voz e mareia os olhos ao dar seu relato para a imprensa e pausa várias vezes a entrevista para conseguir conclui-la.

Quando os pais de família entenderão que as amantes não vão querer apenas uma noite de sexo e viver à margem da vida deles, isso acontece apenas durante um tempo, mas no primeiro momento de sensação de abandono, esses amantes (sejam eles mulheres ou homens), vão querer um espaço que não lhes pertence na vida daquele outro.

Diante de tantos distúrbios emocionais presentes na raça humana, o melhor seria que o homem ou mulher que não consegue viver em família, com um único parceiro, permaneçam sozinhos e sem filhos, pois o maior prejudicado, sim serão sempre as crianças que nada tem haver com a falta de caráter ou falta de fidelidade dos pais.

E agora? O que será da vida desse pai, que perde a filha por causa de um envolvimento que por melhor que fosse não valeria a vida da própria filha. O que será dessa mãe que em uma única semana descobre que era traída e ainda por cima que essa traição lhe tirou a própria filha para sempre.

Esse é o caso mais atual, mas jamais esqueceremos a pequena Isabella, que foi estrangulada pela madrasta e atirada do 6º andar do prédio pelo próprio pai. Tem ainda a pequena Joana que foi torturada e morta, também pelo pai e madrasta. Tem os garotos da Bahia que também foram assassinados pelo pai e madrasta (todos crimes anteriores segundo a polícia). O que leva um pai, que tem a missão Divina de cuidar, educar e amar uma criança, a agir de forma brutal e leviana tirando a vida dessas crianças? Mais fácil seria dizer a Justiça que não tem interesse em ver mais aquelas crianças e as deixarem serem felizes ao lado da família que as ama de verdade que deseja educar e amar cada uma delas para o resto da vida deles.

Sem contar com as barbáries cometidas pelos filhos como a Suzane e tantos outros que simplesmente acreditam que tem o direito de interromper a vida de quem lhes deu a vida.

Até quando viveremos situações como essas?